quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Dia dos Namorados Kuwaitiano.


Ontem, festejou-se o chamado “Dia dos Namorados” um pouco por todo o Mundo.

 Para mais uma vez me surpreender, no Kuwait também existem manifestações nesse sentido com venda de peluches a dizer “I love you”, flores com mensagens românticas (apesar de serem padronizadas e – para mim – perdem todo o encanto de uma mensagem personalizada), etc.



Em conversa com os meus colegas – tenho de fazer uma ressalva: todos os meus colegas, excepto o Tuga Cláudio, são Muçulmanos – sobre o Dia dos Namorados, uns concordam/”festejam” este dia, outros dizem ser «Ahrame» (tradução possível: pecado). Este “pecado” resulta simplesmente do facto deste dia ser considerado uma celebração católica, logo, não permitida na sua Profissão de Fé.

Bem, ainda há muito para contar sobre o Islamismo e os Muçulmanos em particular…

Até breve!

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Vamos à praia?

Hoje venho cumprir a "exigência" de alguns dos meus amigos e seguidos deste Blogue. Vou - finalmente - publicar um vídeo gravado e editado por mim. Este é uma pequenina amostra do Kuwait no que toca ao tema das zonas balneares.

No Kuwait, apesar da sua extensa costa, existem poucas praias públicas onde é permitido veranear. Sim, não me enganei: "permitido"! Tirando uma ou outra praia pública, a maioria da costa ou é privada ou é proibido fazer praia.

Dou-vos o meu exemplo: moro a dois passos da praia e não a posso utilizar... Por quê? Esta linha de costa pertence ao Príncipe do Kuwait estando mesmo vedada! Cerca de um quilómetro mais à frente, a praia já não pertence ao Príncipe, mas tem várias placas a proibir entrar na água e mesmo a praticar pesca (as placas estão escritas em Árabe; deduzo esta restrição através das imagens...).

Uma solução para quem adora passar um tempinho na praia é entrar para um Beach Club. Para tal, tem de pagar uma quota anual (acho que o valor não é assim nada de especial) e tem acesso ilimitado a estas praias privadas.



Obrigado por tudo!


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Católicos Vs Muçulmanos: serão assim tão diferentes?


Ainda antes de começar a escrever sobre o tema que me traz aqui hoje, quero deixar uma clara advertência que o comentário/observação que se segue não pretende ofender nada nem ninguém em particular muito menos sobrevalorizar uma Religião em relação a outra.


Há cerca de uma semana, em conversa com um dos meus colegas, surgiu o tema Religião. Eu como adoro este assunto, consegui obter informações muito interessantes sobre os Muçulmanos sobretudo o seu ponto de vista em relação ao Catolicismo.

A primeira observação a fazer é: a religião Católica e a Muçulmana não são assim tão diferentes como poderíamos pensar. Como assim? Deverão estar a pensar. Ora, as grandes figuras do Catolicismo são as mesmas que as dos Muçulmanos: Maria, Jesus, os Apóstolos, etc. A grande diferença a sublinhar é a crença no profeta Maomé como “o “ Messias (religião Muçulmana).

Os livros religiosos são, como toda a gente sabe, diferentes: a Bíblia (Católica) e o Corão ou Alcorão (Islâmico); mas será que o seu conteúdo é assim tão diferente como calculamos? 

Os Muçulmanos crêem, segundo o Corão – todos os pensamentos e atitudes são provenientes do seu livro religioso, sendo mesmo usado como “Lei”; não há maior verdade do que o que está escrito nele – que a Bíblia é um livro que foi constantemente alterado não sendo, assim, original à sua criação. Por seu lado, o Alcorão é um livro “intacto” desde a sua criação não sofrendo qualquer tipo de alteração em relação ao original.

Outro argumento Muçulmano resume-se ao facto de considerar a Bíblia um livro incompleto, faltando uma “última parte”. Esta “última parte” está escrita no Corão. O curioso é o facto – lá está uma das grandes semelhanças – de no Corão estarem escritas as passagens Bíblicas (o Antigo e o Novo Testamentos), por exemplo, a história de Adão e Eva. Logo após os textos Bíblicos, o Corão continua a narração da sua versão religiosa nomeadamente proveniente do profeta Maomé.

Um outro grande marco de diferença entre estas religiões está em torno de Jesus. Os Católicos consideram Jesus filho ou mesmo uma encarnação de Deus o Criador. Já os Islâmicos não acreditam, de todo, nesta versão. Estes consideram que é completamente impossível Deus encarnar ou gerar um filho. Quando eu argumentei que Jesus era filho de Deus, a resposta foi que Deus não pode ser pai de nenhum Ser Humano. E isto por quê? Os Muçulmanos defendem/acreditam que para se gerar um filho tem de haver obrigatoriamente contacto sexual e, neste sentido, Deus nunca poderia ser pai de Jesus (esqueçam lá a questão do Milagre…).

Resumindo, são assim tantas as diferenças entre estas duas religiões? É só eliminar uma interpretação diferente de algumas partes da Bíblia, adicionar os textos Islâmicos escritos por Maomé e, pronto, estão as grandes diferenças desfeitas.
Em breve vou novamente escrever sobre este assunto, pois esta receita mágica de juntar os dois livros sagrados desfazendo as diferenças não é assim tão simples!

Até breve!

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Anedota de astrónomos

Um dia a Terra encontrou outro palneta e começou a conversar. O outro planeta disse-lhe:
- Oh, estás com mau aspecto. O que se passa?
A Terra respondeu-lhe:
- Estou doente, apanhei o Homem...
O outro replicou:
- Não te preocupes. Isso desaparece sozinho...

(Anedota de astrónomos)