Ainda antes de começar a escrever sobre o tema que me traz aqui hoje, quero deixar uma clara advertência que o comentário/observação que se segue não pretende ofender nada nem ninguém em particular muito menos sobrevalorizar uma Religião em relação a outra.
Há cerca de uma semana, em conversa com um dos meus colegas, surgiu o tema Religião. Eu como adoro este assunto, consegui obter informações muito interessantes sobre os Muçulmanos sobretudo o seu ponto de vista em relação ao Catolicismo.
A primeira observação a fazer é: a religião Católica e a Muçulmana não são assim tão diferentes como poderíamos pensar. Como assim? Deverão estar a pensar. Ora, as grandes figuras do Catolicismo são as mesmas que as dos Muçulmanos: Maria, Jesus, os Apóstolos, etc. A grande diferença a sublinhar é a crença no profeta Maomé como “o “ Messias (religião Muçulmana).
Os livros religiosos são, como toda a gente sabe, diferentes: a Bíblia (Católica) e o Corão ou Alcorão (Islâmico); mas será que o seu conteúdo é assim tão diferente como calculamos?
Os Muçulmanos crêem, segundo o Corão – todos os pensamentos e atitudes são provenientes do seu livro religioso, sendo mesmo usado como “Lei”; não há maior verdade do que o que está escrito nele – que a Bíblia é um livro que foi constantemente alterado não sendo, assim, original à sua criação. Por seu lado, o Alcorão é um livro “intacto” desde a sua criação não sofrendo qualquer tipo de alteração em relação ao original.
Outro argumento Muçulmano resume-se ao facto de considerar a Bíblia um livro incompleto, faltando uma “última parte”. Esta “última parte” está escrita no Corão. O curioso é o facto – lá está uma das grandes semelhanças – de no Corão estarem escritas as passagens Bíblicas (o Antigo e o Novo Testamentos), por exemplo, a história de Adão e Eva. Logo após os textos Bíblicos, o Corão continua a narração da sua versão religiosa nomeadamente proveniente do profeta Maomé.
Um outro grande marco de diferença entre estas religiões está em torno de Jesus. Os Católicos consideram Jesus filho ou mesmo uma encarnação de Deus o Criador. Já os Islâmicos não acreditam, de todo, nesta versão. Estes consideram que é completamente impossível Deus encarnar ou gerar um filho. Quando eu argumentei que Jesus era filho de Deus, a resposta foi que Deus não pode ser pai de nenhum Ser Humano. E isto por quê? Os Muçulmanos defendem/acreditam que para se gerar um filho tem de haver obrigatoriamente contacto sexual e, neste sentido, Deus nunca poderia ser pai de Jesus (esqueçam lá a questão do Milagre…).
Resumindo, são assim tantas as diferenças entre estas duas religiões? É só eliminar uma interpretação diferente de algumas partes da Bíblia, adicionar os textos Islâmicos escritos por Maomé e, pronto, estão as grandes diferenças desfeitas.
Em breve vou novamente escrever sobre este assunto, pois esta receita mágica de juntar os dois livros sagrados desfazendo as diferenças não é assim tão simples!
Até breve!
Ótimo texto. Ajudou-me muito...
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