domingo, 7 de outubro de 2012

Silves: a Antiguidade no Século XXI



Num dos dias das minhas férias, decidi afastar-me do mar e direccionar-me para o barrocal Algarvio. Visitar Silves é regressar às origens, regressar ao passado, ao tempo dos Mouros e de lindas princesas (ou não). Nesta cidade Algarvia, podemos apreciar, relaxar e namoriscar no lindo e único castelo em tom de vermelho escuro ao som das incansáveis cigarras.


Poderia fazer mil e uma descrições sobre o castelo de Silves, mas fico-me por transcrever o texto presente no sítio da Internet do Turismo do Algarve ( Site ):

«Construído pelos árabes Almorávidas no século XI, o Castelo de Silves reflecte o esplendor que a civilização islâmica alcançou no Algarve.
Considerado monumento nacional desde 1910, é hoje o maior, mais importante, e melhor conservado do Algarve. Este impressionante castelo – construído em grés vermelho da região e taipa -, está situado no cimo da colina, rodeado por uma cortina de muralhas e onze torreões.
A gigantesca porta principal, com acesso através da Medina, é resguardada por duas torres e protegida pela casa do guarda. Cavada na muralha a norte, um postigo apelidado de “porta da traição” chama a atenção dos mais curiosos, não só pelo nome, mas porque tem acesso directo ao exterior.
No recinto interior, destacam-se o repousante jardim e os depósitos de alimentos subterrâneos, em tempos silos árabes, com entrada por pequenas aberturas ao nível do solo. A Cisterna da Moura, com cerca de 10 metros de altura e quatro abóbadas assentes em colunas, e a Cisterna dos Cães, um poço com 60 metros de profundidade, fazem lembrar as histórias das Mil e Uma Noites.
Uma visita a não perder, repleta de fragmentos de história, que permitem ao visitante imaginar como seria a vida há dez séculos atrás. »


A cidade de Silves está bastante diferente de há uns anos atrás. Existem bastantes jardins e zonas de convívio e, mesmo, uma ciclovia que costuma ser característica das cidades modernas. Claro que quem vai a Silves tem de obrigatoriamente visitar o seu magnífico castelo de tons vermelhos. Para aceder ao seu interior, terá de ser paga uma simbólica quantia de 2,50 Euros.



Na minhas perspectiva, o castelo está sobaproveitado. Poderiam colocar água nos lagos artificiais existentes, alguns patos e pavões para dar um ar ainda mais exótico e colocar o bar existente a funcionar com uma lojinha de recordações de Silves e doces tradicionais do Algarve. Nada disto existe! Na realidade, as instalações estão prontas a funcionar mas continuam fechadas a aguardar por "melhores tempos".

Outra crítica que tenho mesmo de levantar: as placas informativas existentes pelo castelo estão unicamente em Português. Ora, a esmagadora maioria dos visitantes do castelo são estrangeiros (não vi um único Português), onde está a lógica disto? Fica a pergunta no ar...

Por fim, se aconselho a sua visita? Sem sombra de dúvidas!

Até à próxima viagem!

(As imagens e vídeos aqui presentes são propriedade do autor deste Blogue)


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