Todos os turistas que vão a Portugal e que não passam por
Lisboa, não sabem efectivamente o que perdem. Talvez seja uma espécie de ida a
Roma e não ver o Papa… Comparações aparte, a capital de Portugal é um dos
roteiros turísticos obrigatórios na Europa. Ainda enquanto escrevo este artigo,
consigo “ouvir” algumas vozes discordantes: “Este gajo está parvo! Portugal não
tem piada nenhuma!” etc. Bem, não poderiam estar mais errados. Então, vejamos:
«Lisboa eleita 'Melhor Destino Europeu 2010'» (aqui)
«Lisboa é a 7ª melhor cidade da Europa para compras» (aqui)
«A conceituada revista 'Top Places' elegeu Lisboa a melhor cidade do mundo para viver» (aqui)
«Lisboa eleita melhor destino Europeu para cruzeiros» (aqui)
«Lisboa é a 25ª melhor cidade do Mundo para viver» (aqui)
Estes são títulos de
algumas notícias relacionadas com o Turismo e com os Turistas que
visitam/visitaram Lisboa! Quem vai à capital de Portugal fica inevitavelmente apaixonado por esta cidade. Não poderei, por ventura, fazer comparações entre
cidades Europeias pois só conheço Barcelona (e não é capital), por este facto
segui-me pela minha experiência enquanto residente de Lisboa num passado recente e no
feedback dado por estrangeiros que vão a Lisboa!
Um dos pontos turísticos
de grande interesse na capital Portuguesa é Santa Maria de Belém. Esta
freguesia Lisboeta, conhecida vulgarmente por Belém, consegue-nos presentear com
magníficos construções históricas, impressionantes Museus rodeados por perfumados jardins e uma gastronomia fantástica.
Para chegar a esta zona da
cidade, esqueça o táxi e deixe o carro em casa se for o caso. Aventure-se! Não há
nada melhor do que apanhar o Eléctrico na Praça da Figueira e ir desfrutando da
vista!
Chegou a Belém e
está com fome? Então prove isto:
Estes são uns dos
bolos mais tradicionais de Portugal! Não tenho dúvidas que irá adorar! Estes
bolos são chamados de Pasteis de Belém e encontram-se exclusivamente numa
pastelaria com várias décadas de existência. Por todo o território de Portugal,
poderá encontrar Pateis de Nata que são uma espécie de primos daqueles pasteis
(igualmente deliciosos).
Dando uns passos
mais à frente vai encontrar isto:
O Mosteiro dos
Jerónimos.
O Mosteiro dos Jerónimos é de deixar qualquer um de boca aberta! É lindíssimo!
Independentemente de ter ou não uma conexão religiosa, este Mosteiro é um
monumento impressionante pela notável construção onde cada centímetro quadrado está estupendamente decorado.
Vou, agora,
apresentar a descrição feita pelo Turismo de Portugal sobre este monumento
(fonte):
« Do séc. XVI, reinado de D. Manuel I, consagrado à descoberta do caminho
marítimo para a Índia. Aumentado e concluído por D. João III
(1502-1557). Uma das mais importantes construções nacionais,
classificada pela UNESCO como Património Mundial.
Os primeiros trabalhos de construção do Mosteiro dos Jerónimos datam de 1501. A ideia partiu de D. Manuel I que, cinco anos antes, havia pedido à Santa Sé uma autorização para erigir um grande mosteiro à entrada de Lisboa. Só um século mais tarde, aproximadamente, é que as obras estariam concluídas. A dedicação do Mosteiro à Virgem de Belém foi um dos factores que pesou na decisão régia. O Mosteiro foi construído em calcário de lioz e exibe uma fachada de mais de 300 metros, que, pelas suas linhas horizontais, lhe confere uma fisionomia tranquila, repousante.
Dada a sua dimensão, as obras dos Jerónimos foram onerosas, pelo que o monarca canalizou grande parte da “Vintena da Pimenta” para o imóvel. E o que era essa “Vintena da Pimenta”? Tratava-se, aproximadamente, de cinco por cento das receitas provenientes do comércio com a África e o Oriente, equivalente a 70 por cento de ouro por ano. No século passado, o Mosteiro dos Jerónimos recebeu uma intervenção cuidada, alterando-lhe significativamente alguns aspectos. A cúpula sineira, o corpo do dormitório (onde hoje está instalado o Museu de Arqueologia) e a sala do capítulo foram alguns locais que maiores alterações sofreram. Apontado como a “jóia” do estilo Manuelino, os Jerónimos integram elementos arquitectónicos do gótico final e do renascimento, associando-lhe uma simbologia régia, cristã e nautra. Foram os monges da Ordem de S. Jerónimo os escolhidos por D. Manuel para ocupar o mosteiro, com o objectivo de rezar pela alma do rei e prestar assistência espiritual aos mareantes e navegadores lusitanos. Declarado Monumento Nacional em 1907 e classificado em 1984 Património Mundial pela UNESCO, o Mosteiro dos Jerónimos é hoje a principal sala de visitas da cidade de Lisboa. »
Os primeiros trabalhos de construção do Mosteiro dos Jerónimos datam de 1501. A ideia partiu de D. Manuel I que, cinco anos antes, havia pedido à Santa Sé uma autorização para erigir um grande mosteiro à entrada de Lisboa. Só um século mais tarde, aproximadamente, é que as obras estariam concluídas. A dedicação do Mosteiro à Virgem de Belém foi um dos factores que pesou na decisão régia. O Mosteiro foi construído em calcário de lioz e exibe uma fachada de mais de 300 metros, que, pelas suas linhas horizontais, lhe confere uma fisionomia tranquila, repousante.
Dada a sua dimensão, as obras dos Jerónimos foram onerosas, pelo que o monarca canalizou grande parte da “Vintena da Pimenta” para o imóvel. E o que era essa “Vintena da Pimenta”? Tratava-se, aproximadamente, de cinco por cento das receitas provenientes do comércio com a África e o Oriente, equivalente a 70 por cento de ouro por ano. No século passado, o Mosteiro dos Jerónimos recebeu uma intervenção cuidada, alterando-lhe significativamente alguns aspectos. A cúpula sineira, o corpo do dormitório (onde hoje está instalado o Museu de Arqueologia) e a sala do capítulo foram alguns locais que maiores alterações sofreram. Apontado como a “jóia” do estilo Manuelino, os Jerónimos integram elementos arquitectónicos do gótico final e do renascimento, associando-lhe uma simbologia régia, cristã e nautra. Foram os monges da Ordem de S. Jerónimo os escolhidos por D. Manuel para ocupar o mosteiro, com o objectivo de rezar pela alma do rei e prestar assistência espiritual aos mareantes e navegadores lusitanos. Declarado Monumento Nacional em 1907 e classificado em 1984 Património Mundial pela UNESCO, o Mosteiro dos Jerónimos é hoje a principal sala de visitas da cidade de Lisboa. »
Passando das palavras às imagens, sente-se e desfrute destas fotografias:
É lindo, não é? Mas ao vivo ainda é melhor! Aproveite e visite Lisboa!
Até breve!
(As imagens pertencem ao autor deste Blogue. Se pretende usá-las, peça enviando um email. Obrigado)