segunda-feira, 9 de julho de 2012

Os Muçulmanos e a tese sobre a carne de Porco


 Como é amplamente sabido, os Muçulmanos são um dos seguidores religiosos que não ingerem carne de Porco e seus derivados. Dentro deles, verifica-se também a sua abstinência noutras religiões: Judaica e Adventista do Sétimo Dia (outras religiões fomentam o vegetarianismo).

De acordo com os meus colegas de trabalho (Muçulmanos), o motivo de não consumirem este animal limita-se, numa primeira visão, ao facto de o Corão indicar que o Porco é um animal sujo. Não obstante, mais recentemente fiquei a saber que outra razão seria o facto de provocar mau odor corporal aos seus consumidores (segundo esta perspectiva, o mau odor de várias Portugueses está explicado…).

Para complementar esta tese, tive obrigatoriamente de ler alguns artigos sobre o assunto.
Em primeira instância, o argumento de provocar mau odor corporal não está descrito em nenhum dos documentos que li. Em relação à sujidade do Porco e para quem já os viu na sua actividade natural, não deixa de ser verdade. Porém, nada como uma boa lavagem para que o “problema” se resolva.

Todavia…

Vamos ler a seguinte citação:
« e o porco, porque tem a unha fendida, de sorte que se divide em duas, mas não rumina, esse vos será imundo» Levítico 11:7 do Antigo Testamento
Vendo bem as coisas de forma imparcial, no livro sagrado dos Católicos também existem passagens a falar do que se deve e não se deve comer no qual a carne de Porco é uma das que se deveriam evitar.

Religião, teses, fundamentalismos ou imposições religiosas à parte, uma coisa é certa: a carne de Porco é uma da principais causas de transmissão de doenças parasitais na alimentação humana (em comparação com outros animais consumidos) sente este um dos argumentos que por ventura fizeram com que os Muçulmanos tomassem a atitude de a eliminarem da sua dieta alimentar [tendo em conta que há centenas de anos atrás, a inexistência de antibióticos faziam com que este género de infecção fosse inevitavelmente mortal em casos agudos].

Exposta toda esta informação de forma claramente resumida, dou a conhecer o meu caso pessoal: passo meses e meses sem tocar num único derivante de Porco  (pelo facto de não existir no Kuwait) e sinto-me lindamente! É verdade que esporadicamente sinto vontade de comer uma bela bifana, mas não é pelo facto de ser carne de Porco, sim pelo seu sabor!

Qual é a vossa opinião sobre tudo isto?

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